Neuroarquitetura e design biofílico: bem-estar e natureza em empreendimentos de luxo

A cidade contemporânea se reinventa. Entre prédios de vidro e concreto, surge uma nova forma de pensar os espaços. Neuroarquitetura e design biofílico ganham força: a primeira, com base em estudos que mostram como a arquitetura pode reduzir em até 27% os níveis de estresse no ambiente corporativo. 

A segunda, aliada a dados que apontam que espaços verdes aumentam em 15% a produtividade e diminuem em 37% a ansiedade. De salas de reuniões que acalmam a mente a varandas que conectam o olhar ao verde, essas tendências se tornam vitais para o futuro.

O que é neuroarquitetura?

Neuroarquitetura é a junção de duas ciências que, à primeira vista, parecem distantes: a neurociência e a arquitetura. Na prática, trata de entender como o ambiente impacta as emoções, a mente e até mesmo a saúde física. A neuroarquitetura olha para espaços como extensões do nosso próprio corpo, moldando estímulos e respostas, quase como um diálogo invisível entre o lugar e quem o ocupa.

A luz natural, por exemplo, já demonstrou em estudos da Universidade de Cornell (2018) que pode reduzir em até 51% a fadiga ocular e aumentar a produtividade. Não à toa, a neuroarquitetura vai além da estética: ela busca criar ambientes que acolham e que respeitem esse delicado diálogo entre o corpo e o espaço.

A neuroarquitetura nasce, portanto, para criar lugares que respeitem essa delicada coreografia entre mente e espaço. E se tornou cada vez mais relevante em residências, ambientes corporativos e hospitais. Porque bem-estar não mora só dentro de nós. Mora também nas paredes que nos cercam.

Elementos-chave para o bem-estar

A neuroarquitetura leva em conta fatores que afetam diretamente o humor e a saúde de quem circula por ali. Três pontos são vitais:

  1. Luz natural:  a luz influencia o ritmo biológico, regula o sono e desperta a mente. Ambientes banhados por luz do dia melhoram o humor e diminuem o estresse, criando um vínculo direto com o bem-estar.
  2. Conforto acústico e térmico: um bom projeto cuida do silêncio e da temperatura. Janelas que filtram o barulho, materiais que absorvem som e climatização inteligente transformam qualquer espaço em um abrigo para os sentidos.
  3. Integração com a natureza: plantas, vistas para áreas verdes, texturas naturais. Cada elemento biofílico traz um pouco de natureza para dentro — e o resultado são ambientes que aliviam a ansiedade e estimulam a criatividade.

O que é design biofílico?

O design biofílico leva a natureza para dentro dos espaços. Não como um detalhe decorativo, mas como parte da arquitetura. O termo vem do grego bios (vida) e philia (amor), e traduz bem a ideia: criar ambientes que respeitem nossa conexão ancestral com o mundo natural.

Na prática, ele aparece em formas orgânicas, texturas que lembram a madeira ou a pedra, jardins internos, luz que atravessa folhas e sombras. Estudos como o da Human Spaces (2015) mostram que espaços com elementos naturais aumentam em 15% a produtividade e reduzem em 37% a sensação de ansiedade. E não é só isso: esse contato diário com o verde estimula a criatividade e traz conforto emocional.

“Olhar para a natureza, viver perto dela e deixá-la guiar nossos espaços. A natureza sempre encontra um jeito de nos lembrar o que é importante.”

Por que estes conceitos são tendência em imóveis de  alto padrão?

Neuroarquitetura e design biofílico são conceitos que encontram terreno fértil na era pós-pandemia. 

Um estudo da Knight Frank (2022) aponta que imóveis que integram elementos naturais e foco em bem-estar valorizam, em média, 20% mais do que projetos convencionais.

Varandas gourmet que se abrem para jardins internos, salas com ventilação cruzada e fachadas que deixam a luz entrar: tudo isso deixa de ser detalhe para virar exigência. E quem vive nesses espaços sabe que essa escolha faz toda a diferença.

Confira dados relevantes sobre o tema:

Integração da natureza como diferencial de luxo: a presença de elementos naturais nos projetos, característica do design biofílico, é cada vez mais associada ao luxo e à sofisticação. A integração eleva a estética dos ambientes e atende à crescente demanda por espaços que promovam bem-estar e conexão com a natureza.

Adaptação às novas formas de viver e trabalhar: com o aumento do trabalho remoto e a busca por qualidade de vida, imóveis que oferecem ambientes adaptáveis, confortáveis e conectados à natureza tornaram-se altamente desejáveis no mercado de alto padrão.

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Os projetos Auten

As  três torres do empreendimento Terrace Serra do Japi se abrem para a Serra homônima, trazendo a natureza para dentro de cada apartamento. As áreas de lazer, como o deck molhado com solarium e o family club, foram projetadas para criar conexões emocionais e sensoriais com o entorno.

Generosos 41% do espaço do empreendimento são destinados a áreas verdes.

No Vitra Residence, em Santa Bárbara d’Oeste, o paisagismo de Martha Gavião cria um diálogo direto com o verde — mesmo em espaços internos. A piscina com raia, o coworking e a varanda gourmet ampliam as possibilidades de convivência, ao mesmo tempo em que convidam ao relaxamento.

Já em Paulínia, o novo empreendimento Auten Paulínia traduz a neuroarquitetura em ambientes projetados para reduzir o estresse e amplificar sensações de acolhimento. Suas plantas generosas e integradas, a varanda gourmet que amplia o horizonte e a Casa de Campo com piscina e churrasqueira privada fazem de cada momento uma experiência exclusiva.

São esses toques de inteligência e sensibilidade que colocam os empreendimentos da Auten em outro nível: lugares que falam com quem os habita — e que elevam a experiência de morar bem.